
Para os cristãos, esta celebração envolve honrar a maternidade através das lentes da revelação de Deus no coração de nossa fé. A narrativa bíblica revela a inclusão das mães nos propósitos divinos desde a criação.
O plano original de Deus é que os humanos encham a terra e a administrem (Gênesis 1:28). Esse projeto seria insustentável sem mães que dessem à luz aos humanos que cultivarão a boa criação de Deus.
No Novo Testamento, Jesus interage com várias mães — incluindo sua interação impressionante com uma mulher siro-fenícia (ou cananéia).
Quando aquela mulher anônima ouve que Jesus chegou em seu território, ela não perde tempo em ir até ele e implorar-lhe para curar sua filha. No início, Jesus parece rechaçá-la, desassociando-a dos filhos de Israel e associando-a a cães selvagens (Marcos 7:24-29).
Em resposta, Jesus elogia sua fé (v.29) e cura sua filha. É a sua humildade ousada — tanto ajoelhada aos pés de Jesus como também esperando que Deus seja quem Deus é, assim como nos lamentos do salmista (Salmos 42) — que nos dá um modelo para o tipo de fé que agrada a Deus. Sua fé, como a de tantos outros no evangelho, prepara o palco para a restauração da boa criação de Deus, através de Cristo.
Deus poderia ter escolhido uma pessoa diferente para liderar o Êxodo do que um homem que foi salvo pela sabedoria de sua mãe. Deus poderia ter comunicado a necessidade de fé humilde e ousada através de alguém que não fosse a mulher siro-fenícia, a mãe persistente.
O fato de que Altíssimo livremente escolheu se comunicar e realizar o plano divino através das mulheres, nos diz que a imagem divina é expressada nelas por sua grandiosa participação na edificação do Reino de Deus.
O Criador orquestrou o concerto cósmico da vida biológica de tal forma, que as mulheres tornaram-se indispensáveis à perpetuação da raça humana. Mães dão seus corpos, sua energia, seu tempo e seu amor para que novos humanos possam nascer, florescer e viver.
Ele escolheu convidar Maria, uma pobre jovem judia, para ser a mãe de Jesus, o seu filho unigênito. E, assim, do leite de Maria, Jesus vicejou forte, saudável, cresceu em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens. (Lucas 2:52).
Concluo homenageando à minha amada mamãe urso, e a todas às mamães urso do planeta, na certeza que Deus vê os seus sacrifícios silenciosos que mais ninguém vê - de seus corpos, almas e espíritos. A maternidade é o veículo que Deus elegeu para redimir o mundo, pelo nascimento de Nosso Senhor Salvador Jesus Cristo!
Mães – benditas sois entre as mulheres! (Lucas 1:42)
Livros
Apoio cultural
Dedicado às Mães, integrantes da AJUCRI - Associação de Juristas Cristãos.










