MULTIDÕES NAS RUAS. O MOVIMENTO ESTÁ SÓ COMEÇANDO.


As multidões nas ruas: como interpretar?


Por Leonardo Boff 
Teólogo e Escritor

Um espírito de insurreição de massas humanas está varrendo o mundo todo, ocupando o único espaço que lhes restou: as ruas e as praças. O movimento está apenas começando: primeiro no norte da África, depois na Espanha com os “indignados”, na Inglaterra e nos USA com os “occupies” e no Brasil com a juventude e outros movimentos sociais. Ninguém se reporta às clássicas bandeirtas do socialismo, das esquerdas, de algum partido libertador ou da revolução. Todas estas propostas ou se esgotaram ou não oferecem o fascínio suficiente para mover as massas. Agora são temas ligados à vida concreta do cidadão: democracia participativa, trabalho para todos, direitos humanos pessoais e sociais, presença ativa das mulheres, transparência na coisa pública, clara rejeição a todo tipo de corrupção, um novo mundo possível e necessário. Ninguém se sente representado pelos poderes instituídos que geraram um mundo politico palaciano, de costas para o povo ou manipulando diretamente os cidadãos.

Representa um desafio para qualquer analista interpretar tal fenômeno. Não basta a razão pura; tem que ser uma razão holística que incorpora outras formas de inteligência, dados aracionais, emocionais e arquetípicos e emergências, próprias do processo histórico e mesmo da cosmogênese. Só assim teremos um quadro mais ou menos abrangente que faça justiça à singularidade do fenômeno.

Antes de mais nada, importa reconhecer que é o primeiro grande evento, fruto de uma nova fase da comunicação humana, esta totalmente aberta, de uma democracia em grau zero que se expressa pelas redes sociais. Cada cidadão pode sair do anonimato, dizer sua palavra, encontrar seus interlocutores, organizar grupos e encontros, formular uma bandeira e sair à rua. De repende, formam-se redes de redes que movimentam milhares de pessoas para além dos limites do espaço e do tempo. Esse fenômeno precisa ser analisado de forma acurada porque pode representar um salto civilizatório que definirá um rumo novo à história, não só de um país mas de toda a humanidade. As manifestações do Brasil provocaram manifestações de solidariedade em dezenas e dezenas de outras cidades no mundo, especialmente na Europa. De repente o Brasil não é mais só dos brasileiros. É uma porção da humanidade que se indentifica como espécie, numa mesma Casa Comum, ao redor de causas coletivas e universais.

Por que tais movimentos massivos irromperam no Brasil agora? Muita são as razões. Atenho-me apenas a uma. E voltarei a outras em outra ocasião.

Meu sentimento do mundo me diz que, em primeiro lugar, se trata de um efeito de saturação: o povo se saturou com o tipo de política que está sendo praticada no Brasil, inclusive pelas cúpulas do PT (resguardo as políticas municipais do PT que ainda guardam o antigo fervor popular). O povo se beneficiou dos programas da bolsa família, da luz para todos, da minha casa minha vida, do crédito consignado; ingressou na sociedade de consumo. E agora o que? Bem dizia o poeta cubano Ricardo Retamar: “o ser humano possui duas fomes: uma de pão que é saciável; e outra de beleza que é insaciável”. Sob beleza se entende educação, cultura, reconhecimento da dignidade humana e dos direitos pessoais e sociais como saúde com qualidade minima e transporte menos desumano.

Essa segunda fome não foi atendida adequadamente pelo poder publico seja do PT ou de outros partidos. Os que mataram sua fome, querem ver atendidas outras fomes, não em ultimo lugar, a fome de cultura e de participação. Avulta a consciência das profundas desigualdades sociais que é o grande estigma da sociedade brasileira. Esse fenômeno se torna mais e mais intolerável na medida em que cresce a consciência de cidadania e de democracia real. Uma democracia em sociedades profundamente desiguais como a nossa, é meramente formal, praticada apenas no ato de votar (que no fundo é o poder escolher o seu “ditador” a cada quatro anos, porque o candidato uma vez eleito, dá as costas ao povo e pratica a política palaciana dos partidos). Ela se mostra como uma farsa coletiva. Essa farsa está sendo desmascarada. As massas querem estar presentes nas decisões dos grandes projetos que as afetam e que não são consultadas para nada. Nem falemos dos indígenas cujas terras são sequestradas para o agronegócio ou para a indústria das hidrelétricas.

Esse fato das multidões nas ruas me faz lembrar a peça teatral de Chico Buarque de Holanda e Paulo Pontes escrita em 1975:”A Gota d’água”. Atingiu-se agora a gota d’água que fez transbordar o copo. Os autores de alguma forma intuiram o atual fenômeno ao dizerem no prefácio da peça em forma de livro:“O fundamental é que a vida brasileira possa, novamente, ser devolvida, nos palcos, ao público brasileiro…Nossa tragédia é uma tragédia da vida brasileira”. Ora, esta tragédia é denunciada pelas massas que gritam nas ruas. Esse Brasil que temos não é para nós; ele não nos inclui no pacto social que sempre garante a parte de leão para as elites. Querem um Brasil brasileiro, onde o povo conta e quer contribuir para uma refundação do pais, sobre outras bases mais democrático-participativas, mais éticas e com formas menos malvadas de relação social.

Esse grito não pode deixar de ser escutado, interpretado e seguido. A política poderá ser outra daqui para frente.



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APÓSTOLOS, ACIMA DE FRONTEIRAS CONFESSIONAIS.




Por João Baptista Herkenhoff


Vamos começar esta página lembrando o Apóstolo Paulo que, a meu ver, sintetizou o Cristianismo na epístola que escreveu sobre o Amor. “Ainda que eu falasse todas as línguas dos homens, isso de nada valeria se eu não tivesse Amor. Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos pobres, nenhum significado teria esse gesto se eu não tivesse Amor.”

Podemos colocar o Apóstolo Paulo no século XXI e, dentro de sua linha de ensinamento, desdobrar sua palavra: ainda que eu conheça e cumpra todos os artigos do Código de Direito Canônico, isso de nada valerá se eu não tiver Amor.

O Amor, na lição de Paulo Apóstolo, é a grande diretriz da vida, é a balança através da qual, com a medida do Absoluto, pesamos tudo que é relativo. A lei é relativa. O Amor é Absoluto.

Esta reflexão sobre Paulo Apóstolo me socorre quando penso nisto que se chama “segundo casamento”. Casais, cujo primeiro casamento naufragou, e que procuram uma nova morada para o Amor.

Sem dúvida, o ideal seria que todos os noivos realizassem a promessa depositada sobre as alianças: “prometo amar-te até o último dia de minha vida, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença”. Entretanto, somos falíveis, somos mesmo de barro. E nem sempre os votos solenes têm a possibilidade de durar até a morte. E então?

Parece-me que à luz de Paulo Apóstolo, se o Amor é a medida de todas as coisas e a medida da própria lei, o segundo casamento, a segunda tentativa de ser feliz tem as bênçãos de Deus. O Código de Direito Canônico há se ser interpretado sob a chancela do preceito do Amor. Não cabem anátemas, não cabem exclusões, cabe o Amor que tudo compreende, tudo perdoa, tudo subverte, tudo endireita, tudo sintetiza, tudo explica, na dimensão cósmica de sua abrangência infinita.



Conheço tantos lindos casais em segundas núpcias. Casais que constróem cada dia, na partilha, na doação, na responsabilidade, na fidelidade, o Sacramento do Amor.

Depois de reverenciar o Apóstolo Paulo, vamos trazer à lembrança três Apóstolos contemporâneos, um deles já falecido (Reverendo Jaime Wright, evangélico) e dois deles entre nós porém com a saúde bastante precária: Dom Paulo Evaristo Arns (católico) e Rabino Henry Sobel (judeu).

Embora seguissem rotas religiosas diferentes, esses três Apóstolos encontraram sintonia na defesa desassombrada da dignidade da pessoa humana. Quando o Brasil estava sacudido pela ditadura, esses três Apóstolos denunciaram a tortura, sofreram toda sorte de ameaças, colocaram a própria vida em perigo, na defesa dos Direitos Humanos. O livro “Brasil Nunca Mais”, o mais monumental documentário sobre a tortura no Brasil, mostra como foram tristes e perigosos aqueles dias e como o templo católico, o templo evangélico e o templo judeu, sob a liderança desses três Apóstolos, foram o refúgio dos perseguidos, foram antena capaz de ouvir os gemidos e as dores dos que eram massacrados.

O Brasil é um país de jovens. E os jovens frequentemente não têm conhecimento desses fatos.

Os mais velhos têm o dever de testemunhar sobre o passado, a fim de que se construa o futuro com segurança.


João Baptista Herkenhoff, 76 anos, magistrado (aposentado), Livre-Docente da Universidade Federal do Espírito Santo, escritor. Autor de: Filosofia do Direito (Editora GZ, Rio, 2010), Curso de Direitos Humanos (Editora Santuário, Aparecida, 2011). Encontro do Direito com a Poesia (Editora GZ, Rio, 2012.



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Como citar este artigo:

HERKENHOFF, João Baptista. "APÓSTOLOS, ACIMA DE FRONTEIRAS CONFESSIONAIS." In Blog A voz profética. Disponível em: vozprofetica.net/2013/05/apostolos-acima-de-fronteiras.html. Acesso em:__/__/__.



Coisas de menino.

Por Dorian Anderson Soutto

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. 1 Coríntios 13:11
Desde os sete anos de idade eu trabalho, ou trabalhava ou passava fome. Mas minha mente de menino fazia com que tudo parecesse uma brincadeira, era como se toda criança de minha idade trabalhasse, era como se aquilo fosse a coisa mais natural no mundo.
Quando tinha doze anos estava vendendo sorvete na parte da manhã e estudando a tarde, mas algo acontecia comigo que não era tão natural nos outros vendedores: Quando chegava 11:30 da manhã eu já tinha vendido todos os sorvetes, não sei se por minha pequena estatura, mas parava em frente a prefeitura e rapidamente vendia. Outros sorveteiros chegavam lá, mas não tinham o mesmo sucesso.
Embora tivesse que carregar aquela caixa de isopor marcando meus ombros e chinelos "havaianas" nos dedos suados, eu era um garoto feliz, tinha um contentamento no coração, é como se Deus sempre estivesse ali comigo. Certa vez sobraram dois sorvetes na caixa e eu precisava ir embora, pois ainda tinha a escola. Parei perto da linha do trem, sozinho, cercado de capim cidreira peguei um sorvete para mim e o outro joguei no meio dos trilhos e disse, "este é para Deus", e fiquei olhando o sol derreter o sorvete, pensando: "Deus está chupando o dEle". Fui embora cantando "Obrigado Senhor", uma música do mundo, não me lembro o cantor.
Hoje quando me lembro disto, dou risadas, mas na época meu coração era sincero, eu tinha que retribuir o que Deus estava fazendo por mim, mas não sabia como.
Aos quatorze anos trabalhando em uma gráfica, coloquei a mão embaixo de uma prensa de uma tonelada e acionei a alavanca sem querer, a prensa desceu e travou prensando dois dos meus dedos da mão direita, no desespero acionei a alavanca e ela subiu e desceu novamente batendo pela segunda vez em meus dedos, mas parando em um ponto que eu pudesse tirar as mãos. Gritei! O desespero tomou conta de toda pequena empresa, eu menor, sem registro, com todo aquele sangue jorrando pela máquina. Um jovem me pegou no colo e correu para colocar em um carro, no desespero bateu minha cabeça contra a coluna da porta do carro causando mais dor ainda. Já no carro, chorando em direção ao hospital, tive medo da morte, não tinha problema se eu perdesse a mão, meu medo era morrer.
Após uma anestesia geral, acordei somente no outro dia, já com a mão enfaixada. Não estava morto como eu temia, e uma cirurgia dos céus recolocou meus dois dedos, onde uso neste exato momento para escrever. Apenas cicatrizes e época de frio é que me faz lembrar do incidente. Mas quando vi minha mãe no hospital, chamei-a e disse: Mãe, por favor, dê todo meu salário este mês como dizimo. Ela me olhou estranhando, e eu insisti: Por favor.
Naquela época minha mãe já era serva do Senhor, e eu a caminho já tínhamos algum conhecimento, mas lá estava eu tentando pagar Deus por estar vivo e com os dedos. Nada diferente da época dos sorvetes.
Ainda era menino...
O que aprendi com esta lição em minha vida é que Deus nunca desceu do céu e me ridicularizou por minha ignorância ou minha meninice. Ele já estava me chamando fazia tempo, eu é que não estava atendendo por não estar entendendo.
Isto me traz a memória o chamado de Samuel em (I Sam 3).
- Samuel! Chama Deus...
Samuel pensa que é Eli quem está chamando e corre até ele, mas é necessários Deus chamar diversas vezes e uma explicação de Eli para que o menino Samuel soubesse que era Deus quem estava chamando.
Como o menino Samuel eu também tinha ouvido o chamado de Deus, mas pensava ser o chamado de homens, até que alguém chegou e abriu meus olhos, dizendo que era Deus quem estava me chamando, bastava apenas eu atender.
- Fala Senhor, porque o teu servo ouve.
Fico a pensar quantas pessoas estão na mesma situação em que eu me encontrava, pessoas que tem um chamado de homens, de igreja, de ministérios e até de pastoreio, mas ainda não atentou para o chamado do próprio Deus.
Pessoas que tentam pagar a Deus por bênçãos, pessoas que querem agradar a Deus na carne, com métodos e sistemas de homens, pessoas sinceras, mas sinceramente erradas.
Me vem à mente quantas pessoas eu condenei por suas atitudes, seus deuses, seus santos e imagens, pessoas que não tive a mesma paciência que Deus teve comigo em minha ignorância.
Este tipo de falta de sabedoria é que leva o homem a "chutar a santa".
Por que não fazemos como Pedro em (Atos 3) condenando a atitude daqueles que crucificaram a Cristo: "E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância... mas
... Arrependei-vos, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor".
Hoje sou perdoado e o "tempos do refrigério pela presença do Senhor" é chegado até mim, mas fico a pensar em quantas coisas erradas posso estar fazendo hoje pensando estar certo.
A mim só me resta "jogar a toalha" e me render, buscando a presença do Senhor para que meus pés não se desviem nem para a direita e nem para a esquerda. Sei que nunca conseguirei entender tudo, pois quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?
Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!
Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém. (Rom 11:33)
Fonte: Ilumina a alma
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Sê tu o milagre e a bênção!



GÊNESIS 12:2-3 "Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra."

como orar

PATOLOGIAS



PRECONCEITO RELIGIOSO NO PROCESSO ELEITORAL

Por William Douglas .*
Juiz Federal




Li a seguinte manifestação do Leonardo Boff: “Diz-se por aí, que uma profetiza de sua igreja evangélica, a Assembleia de Deus, profetizou que ela, Marina, seria presidenta. E ela crê cegamente nisso como crê no que, diariamente lê na Bíblia, passagens abertas ao acaso, como se aí se revelasse a vontade de Deus para aquele dia. São as patologias de um tipo de compreensão fundamentalista da Bíblia que substitui a inteligência humana e a busca coletiva dos melhores caminhos para o país.”

(http://leonardoboff.wordpress.com/2014/09/06/marina-silva-aquela-que-mudou-de-lado/, acesso em 09/8/2014, 10h)

Não sei se Marina disse isso ou se Boff disse que ela disse. Quanto ao voto, não é tema desse artigo. Cada um que vote em quem achar melhor. A questão aqui é como um cidadão deve lidar com a fé alheia.

Eu leio a Bíblia, diariamente, como qualquer cristão, evangélico ou católico, deveria fazer. Tenho o direito humano de crer que a Bíblia é a Palavra de Deus e ser respeitado “apesar” disso. Creio que qualquer trecho dela, mesmo aberta ao acaso, revela a vontade de Deus para todo e qualquer dia. A interpretação também é livre. Assim, se alguém calhar de ler sobre o suicídio de Judas não deve entender que isso é uma orientação para aquele dia.

Não aceito, como professor de Direito Constitucional, que alguém, muito menos um teólogo que tem uma história tão interessante, chame minha prática e a de dezenas de milhões de cristãos, de uma "patologia". Não bastasse isso, disse que uma compreensão "fundamentalista da Bíblia substitui a inteligência humana e a busca coletiva dos melhores caminhos para o país".

A definição do que é "fundamentalista" é subjetiva. É um “fundamentalismo” dizer que a interpretação que não o agrada é a de um "fundamentalista". Isso ocorre, pois o crítico assume a perigosa tarefa de censor. E, por viés autoritário, de entender que é melhor intérprete que o outro. Isso é arrogante, antidemocrático e até mesmo mal educado.

A única patologia que vejo é desrespeitar a liberdade religiosa e de opinião, previstas na Constituição da República e em todas as cartas de direitos humanos reconhecidas pela Humanidade. Chamar a fé do outro de "patologia" é trabalhar pelo preconceito e discriminação, algo lamentável numa democracia, ainda mais quando parte de alguém com tantos anos de estudo. Não gostei também de ser chamado de "burro", já que ler a Bíblia é visto como "substituir a inteligência".

Quanto à busca coletiva dos melhores caminhos para o país, posso dizer que esses os evangélicos (segundo ele, “fundamentalistas”) são responsáveis por enorme auxílio a toxicômanos (com índice de recuperação de mais de 70%). Eles e os católicos visitam as penitenciárias, ajudam órfãos, alimentam famintos, providenciam roupa e abrigo para desvalidos, criam escolas, dão bolsas de estudo, etc. Eu, por exemplo, por ler a Bíblia, me tornei - apesar de branco e de olhos azuis - membro do movimento negro e defensor das cotas nas universidades, ministro aulas gratuitas, faço doação de livros, ajudo orfanatos católicos, espíritas e evangélicos (fome não tem religião, anoto) etc. Então, me perdoe, mas meu compromisso com "melhores caminhos para o país" veio justamente da leitura diária da Bíblia.

Vale registrar que em outro momento (ainda em julho do corrente ano) o mesmo Boff admitiu que esses leitores "patológicos" da Bíblia ajudam os necessitados. Indagado sobre a postura do Papa frente ao avanço das igrejas evangélicas, após dizer que Francisco não é proselitista, mas que tem interesse em servir à humanidade, disse o seguinte: "É aquilo que nós chamamos de 'ecumenismo de missão'. Estamos divididos, é um fato histórico, mas não é uma divisão dolorosa. Porque cada um tem seus antros, profetas e mestres. Mas como nós juntos nos reconhecemos nas diferenças e como juntos vamos apoiar os sem terras, os sem tetos, os marginalizados, as prostitutas. Esse serviço nós podemos fazer juntos." 

(Entrevista à Sul21, http://www.sul21.com.br/jornal/leonardo-boff-dentro-do-sistema-capitalista-nao-ha-salvacao/- acesso 09/8/14, 1030h).

Leonardo Boff sabe que aqueles – aos quais acusa de não terem “inteligência”, nem interesse em buscar por “melhores caminhos para o país" – ajudam bastante aos necessitados. Então como pode, de uma hora para outra, nos chamar de "patológicos" e, na prática, de burros? Pior, parece se esquecer de quantos católicos são leitores, diários, das Escrituras. Quanto a acreditar ou não em profecias, isto é mais um assunto onde cabe respeitar a fé de cada um. E, anoto: entre aqueles que acreditam nas profecias, alguns católicos carismáticos aí incluídos, há sempre o cuidado de distinguir a legitimidade do profeta. É, porém, e me perdoem ser repetitivo, um direito humano que esperamos seja respeitado por todos. 

Lamento muito a fé de milhões de católicos e evangélicos tenha sido tratada como "patologia" e "substituição de inteligência". Isto me lembra o que disse Freud: "Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo." Estou certo que ao falar de Marina, Leonardo disse mais sobre Leonardo.



*. William Douglas - Professor Universitário, Juiz Federal/RJ, Escritor, Mestre em Direito - Pós-graduado em Políticas Públicas e Governo (EPPG/UFRJ) e um “patológico” leitor cotidiano da Bíblia.


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Perdoar um erro é diferente de esquecê-lo

Especialistas dizem que é fundamental aprender a perdoar para conviver em uma sociedade cheia de conflitos, como a nossa

Por mais espantoso que possa parecer aos olhos de muita gente, o gesto é representativo, em alguma medida, do papel que o perdão cumpre em nossa vida. “O perdão é algo próprio do ser humano. E, por mais que se pense que ele é um tipo de sentimento, temos diversas evidências na ciência de que também faz parte da dimensão biológica. E a dimensão social interfere bastante”, avalia o psicobiólogo Ricardo Monezi, pesquisador da área de medicina comportamental da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Se o perdão não acontece verdadeiramente, fica um ressentimento que talvez seja nocivo. Diante da possibilidade da repetição do comportamento reprovável por parte da outra pessoa a quem foi concedido o perdão (por causa de uma traição, por exemplo), existe o risco de que se desencadeie um quadro de ansiedade ou depressão em quem perdoou, mas não conseguiu superar o ocorrido. “Daí para doença de dimensão biológica pode ser um pulo”, afirma Ricardo.
Sensação de bem-estar
Três anos atrás, a cabeleireira Felicia Higa, de São Paulo (SP), separou-se oficialmente do marido, num casamento que fracassara já tinha uma década, pelo menos. “Meu ex-marido me tratou de uma maneira que nenhuma mulher merece, me magoou muito, sofri”, recorda. Foram 20 anos de união que, uma vez desfeita, rendeu outros problemas: a sogra de Felicia a pressionava por sua saída de casa e a acusava de ser responsável por uma doença do sogro.


“Apesar disso, eu a chamei para conversar. Aquela situação não poderia continuar, prejudicaria minha filha e meu filho também”, conta Felicia. “Depois da reunião, eu perdoei. Não tenho mágoa dela, nem do meu ex-marido. Não foi fácil, mas passei a me sentir mais leve e, a partir dali, muitas portas se abriram para mim, aprendi muita coisa. Mudei de casa e de trabalho também. E penso: por que não saí antes de lá?”
A história de Felicia mostra as dimensões pelas quais passa o perdão, conforme falava Ricardo Monezi. De acordo com ele, diversos estudos conseguem indicar áreas do cérebro relacionadas à elaboração do perdão. Quanto ao processamento das emoções, ele está, do ponto de vista biológico, muito próximo de outro sentimento, a compaixão.
Hoje em dia, a ciência vem demonstrando que as pessoas que geralmente exercitam o sentimento de perdoar têm uma melhor qualidade de vida. E existem indícios na literatura médica mostrando que, ao perdoarmos, temos sensação de bem-estar. Isso poderia ser correlacionado à liberação de substâncias químicas. “É como se você, quando pratica o perdão, recebesse uma recompensa do seu cérebro”, exemplifica Monezi.
Além da biologia
Impossível, no entanto, definir o perdão como algo puramente biológico, prossegue o psicobiólogo. Um dos pontos chave do perdão é de natureza psicológica. Não se trata de alguma coisa que deva ser vivida simplesmente em níveis fisiológicos. “Você não vai conseguir perdoar apenas verbalizando, com palavras como ‘eu te perdoo’. Perdoar é buscar um entendimento de que o erro também faz parte do ser humano. E que você, como um ser humano, poderia ter cometido o mesmo erro”, afirma Ricardo Monezi.
Assim, perdoar sem compreender seria uma contradição. E tomar o perdão como sinônimo de esquecimento pode trazer danos. O esquecimento não possibilitaria qualquer aprendizado acerca de ética, de moral ou mesmo de crença. “O perdão é a forma mais eficaz de lidar com ofensas que causam mágoas num relacionamento humano e comunitário”, observa o teólogo Valeriano dos Santos Costa.
A contadora Priscilla Braga Gomes Ferreira, de Belo Horizonte (MG), tem experimentado o quanto esse componente de franqueza interfere no perdão. Até ela completar dez anos de idade, o pai era uma figura que ela considerava exemplar no convívio com a família. Mas então ele começou a beber em excesso – e ao longo das duas décadas seguintes a relação dele com Priscilla e os dois irmãos foi prejudicada. “Não é que ele nos agredia, isso não chegou a acontecer. Mas ficava muito agressivo verbalmente. Era difícil de suportar, mesmo ele sendo uma boa pessoa.”
Não chegou a existir uma briga definitiva, afirma Priscilla, tampouco ausência de afeto. “Tem dois anos que meu pai parou de beber. Eu já não lembrava nem mais como era conversar com ele. Passamos anos e anos sem isso. A gente se evitava. Na época, eu estava magoada, mas hoje não guardo nenhum rancor. O sentimento não é de raiva, é de felicidade, alívio. E hoje conseguimos conversar sobre isso.”
O conceito de perdão, naturalmente, é variável – como são variáveis as culturas. Necessitamos contabilizar, ainda, as questões religiosas. A única constante é que sem ele as relações ficam mais complicadas, o que vale para família, trabalho etc. Na medida em que não existimos sem conflito, o perdão é fundamental, na visão de especialistas. 
Fonte: delasig
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SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO - A Importância Da Igreja Na Defesa Do Meio Ambiente e da Ética na Política e no Judiciário




You are the salt of the earth and the light of the world. 
(Matthew 5:13-14)


Ministry Prophetic Voice
From Brasil for God and the world.

(Translation multiple languages)



By João-Francisco Rogowski


Aos quatro anos de idade iniciei o meu processo de auto-alfabetização precoce demonstrando gosto pelas letras. Nessa mesma época comecei a falar em ser Padre, minha família era muito católica naquele momento, meus pais tinham participação bastante ativa na paróquia. 

Na medida em que o tempo passava, o meu chamado sacerdotal tornava-se cada vez mais claro e forte, tanto assim, que me tornei sacristão, passando a cuidar da sacristia e a ajudar o sacerdote na missa e outros ofícios.

Na adolescência, uma parte de mim, pequena é verdade, foi contaminada pelo mundo. A atração pelo sexo oposto, rock and rol, enfim, coisas da juventude, mas nunca me envolvi com drogas e nunca abandonei as coisas de Deus completamente, sempre buscando, procurando, batendo em inúmeras portas.

Por volta dos trinta anos tive um sonho no qual eu lutava contra Belzebu, príncipe das potestades do ar. (Efésios 2:2).

Após a dramática batalha, caído e sem forças, clamei pelo nome do Senhor Jesus e me sobreveio a vitória sobre o mal. Ato contínuo apareceu nas nuvens um ser resplandecente o qual se dirigiu a mim me chamando de PROFETA.

Anos depois fui batizado em Igreja Evangélica quando recebi a seguinte palavra profética:

Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da tua Mãe, te santifiquei; às nações te dei por profeta. (Jeremias 1:5).

Um ano mais tarde, num encontro de orações no município de Santa Tereza, esta palavra profética foi confirmada.

Após muita relutância, acabei aceitando o fato de que o SENHOR, antes que eu saísse da minha Mãe, pôs sobre mim o fardo de ser Profeta num mundo em conflito, numa época tempestuosa.

De fato não tem sido nada fácil suportar os olhares atravessados dos meus irmãos, e, não raro, a incredulidade deles que leva a desobediência a Deus, e, claro, as conseqüências. A Igreja onde me batizei e onde me foi dada a palavra profética de Jeremias 1:5, sabendo da minha missão, ainda assim não creu nos avisos que o Senhor lhes enviou por meu intermédio e as conseqüências foram gravíssimas, com muito sofrimento e dor para a congregação.   

A maioria dos profetas veio a público protestando e fazendo oposição àquilo que consideravam errado no ambiente religioso ou governamental.

Em geral, os profetas não fazem elogios, e sim, exortações (muitas delas bastante dolorosas). Portanto, não devemos antagonizar com pessoas que se levantam para fazer críticas porque assim faziam também os profetas de antigamente. Nós, cristãos brasileiros, precisamos ouvir atentamente os opositores porque são eles os primeiros a enxergar e a apontar os nossos erros. São eles que nos dão o necessário retorno sobre aquilo que estamos fazendo certo ou, fazendo errado. Quer gostemos ou não, os opositores têm importância fundamental tanto na Igreja quanto na sociedade.

Observe que quando fazemos um planejamento, mesmo que a ideia inicial seja boa e correta, os meios utilizados podem distorcer os resultados desejados. Por isso, precisamos de retorno (sob a forma crítica) para saber se os objetivos desejados estão sendo, de fato, alcançados. Respeitar os opositores e os contestadores é o primeiro passo para termos a certeza de que não nos desviaremos do caminho desejado.

Portanto, se na sua igreja ou na sua comunidade, alguém está se levantando para criticar ou reclamar de alguma situação, não se apresse a desprezar ou repudiar tais palavras, pois elas podem conter uma mensagem de origem divina. Deus, quando necessário, coloca palavras na boca de quem tem coragem de pronunciá-las, e não na boca de quem se julga o mais digno.

Precisamos lembrar, no entanto, que toda exortação, contestação, reclamação etc., deve ser analisada, meditada e filtrada antes de a tomarmos como real e verdadeira. Não é prudente nos apressarmos em repudiar nem, também, em concordar. Em caso de dúvida cabe às lideranças da congregação orar e pedir confirmação ao Espírito Santo, lembrando-se sempre, que Deus usa os profetas para exortar seus filhos (2 Samuel 12.13), que o Profeta é uma espécie de embaixador de Deus na terra, é revestido de autoridade e imunidades, não fala em seu próprio nome, mas em nome de Deus, portanto, “ai daquele que contende com o Senhor! (Isaías 45:9).

Certa tarde, caminhando na praia, a voz suave do Espírito sussurrou ao meu coração dizendo-me que estava desgostoso com as igrejas, que os crentes estavam ficando entorpecidos com tanto rock and roll gospel e totalmente omissos naquilo que o SENHOR reputa importante, como os cuidados com a natureza.

O SENHOR me induziu a contemplar o mar e disse-me: “filho, veja, a minha Igreja se esmera em tantos rituais, mas não se esforça em defender a obra que eu criei”! Por óbvio o Senhor falava da sua obra criacional.

Agora o SENHOR me tem revelado o avanço das obras do demônio no campo científico, influenciando a criação de tecnologias nocivas; no plano jurídico internacional e nacional, alterando o sistema de justiça,  e a timidez da Igreja no enfrentamento dessas questões.

As inúmeras leis criadas a partir dos anos 80, contradizem vários mandamentos cristãos até então respeitados pela sociedade brasileira. A sociedade está se destruindo lentamente e ainda não percebeu que é porque abandonou os princípios cristãos que promoviam a paz, a decência, a disciplina familiar, a segurança pública.

Até o início dos anos 80 a parte realmente cristã da Igreja Católica, influenciava positivamente a sociedade brasileira. A partir dos anos 90, os cristãos católicos saíram de cena deixando a sociedade à mercê de influências claramente pagãs (anticristãs) procedentes de várias origens.

 

Hoje, os cristãos protestantes (evangélicos) já são em grande número e precisam dar sua contribuição política e social também. Já é hora de revertermos a tendência atual de implantarmos os princípios cristãos na estruturação brasileira. 

Os cristãos precisam recolocar a sociedade nos caminhos familiares e sociais ensinados por Deus. A Bíblia, quando interpretada de forma sensata, é um modelo de “Constituição” que certamente levaria a sociedade a colher os frutos de paz e prosperidade que há tanto tempo deseja.

É verdade que o Senhor Jesus Cristo pode voltar a qualquer momento para levar os escolhidos, mas pode, também, só voltar daqui a 50 anos. Portanto, é da nossa responsabilidade trabalhar até o último minuto para implantar o Reinado de Deus no nosso país, isto é, implantar o modelo educacional, familiar e social ensinado por Deus. Precisamos restabelecer Suas leis (mandamentos), Sua justiça, Sua decência e Seu consequente passaporte para o Céu. O Cristianismo, quando confinado em Igrejas (sem a respectiva prática por parte da sociedade e por parte do governo), torna-se pouco produtivo.

Além disso, o Senhor Jesus afirmou que não se ilumina um ambiente de baixo para cima, mas sim, de cima para baixo (Mt. 5: 14-15; / Lc. 8: 16; / Lc. 11: 33). Então, os cristãos precisam reagir e se colocar nos pontos mais altos da sociedade a fim de que, de cima, esclareçam (iluminem) a todo o povo.

A estrutura jurídico-social brasileira (código civil, constituição federal, leis complementares e leis ordinárias, etc.) tornou-se muito mais pagã do que cristã. A liberdade de caráter cristão foi substituída pela libertinagem sexual, “casamentos” de pessoas do mesmo sexo, rituais pagãos, etc.

O número de crentes protestantes (especialmente evangélicos pentecostais) tem aumentado bastante nas últimas décadas, entretanto, ainda não estamos influenciando a sociedade suficientemente para restabelecer os princípios cristãos, na família, na educação e na estruturação social do país.

Hoje, nós, cristãos protestantes, já estamos em número suficiente para dar início a essa tão importante tarefa. Precisamos trabalhar firme para reverter a tendência pagã (tendência ao modelo gentio) que o país vem assumindo nos últimos anos.

No entanto, temos que, paralelamente, corrigir alguns equívocos existentes no meio evangélico. Só um povo bem preparado conseguirá efetuar a necessária influência cristã nos diversos setores da sociedade brasileira. Precisamos minimizar diferenças e buscar consenso nas pequenas questões que separam as muitas denominações protestantes. A partir do momento que nos conscientizarmos de que nenhuma denominação é totalmente perfeita, nem a nossa, conseguiremos trabalhar juntos e redirecionar o destino do país e do povo brasileiro.

O predador da espécie humana, satanás, quer nos dividir cada vez mais para ficarmos fracos e improdutivos. Não podemos cair nesse tipo de armadilha. Temos que nos unir para salvar a nação dos caminhos pagãos. Já sabemos que “bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR”, ou seja, bem-sucedido é o povo que vive de acordo com os mandamentos do Deus Criador. Portanto, temos muito trabalho pela frente, ou teremos que nos conformar em sermos cidadãos do país das drogas, da violência, da imoralidade, da libertinagem, da corrupção, etc.

O demônio tem usado e abusado da estratégia que eu chamo de “síndrome da sobrecarga” da Igreja. Trata-se de uma estratégia sutil, de sobrecarregar a Igreja com curas, libertações e etc., desviando-a da vigilância da sociedade e da influência nas coisas que ocorrem no mundo. O Apóstolo Paulo percebeu isso conforme relatado em Atos 6.

Portanto, não digo que deixemos de nos ocupar com tais coisas, porém, devemos orar ao Senhor da seara (Lucas 10:2) para que levante homens e mulheres bem preparados para exercer firme influência cristã nos diferentes segmentos da sociedade brasileira (telecomunicações, política, finanças, leis e justiça, entre outros) e que os crentes em geral deixem a preguiça mental de lado e ergam seus olhos ao alto pedindo que o Senhor os capacite ainda mais, para que possam se ocupar de funções mais importante exercitando um ativismo cristão vigoroso na sociedade.

Concluindo, hoje acumulo também o Ministério Apostólico do Empreendedorismo no Reino, dando mentoria a Pastores e Bispos, desenvolvendo projetos e estratégias para edificação e crescimento dos ministérios da igreja.

Ser crente é viver no mundo, é um desafio para todos nós. Não é fácil! Não foi fácil para Daniel, Sadrac, Mesac e Abed-nego, e não é fácil para nós. Manter-nos incontaminados com as coisas do mundo é uma luta diária. Não nos curvarmos diante dos deuses estranhos é uma batalha gigantesca. Não nos amoldarmos as leis injustas deste mundo é uma guerra tremenda. Só por meio de Jesus Cristo que encontramos graça, força, coragem e ousadia para nos mantermos no mundo e não sermos do mundo.

Os Cristãos devem influenciar a sociedade e não ser influenciados por ela.

Quanto a mim, ficarei atento ao Senhor, esperando em Deus, o meu Salvador, pois o meu Deus me ouvirá”. (Miquéias 7:7).

"Portanto, eu corro direto para o alvo, com esse propósito em cada passo. Eu luto para ganhar. Não estou apenas esmurrando uma sombra ou correndo de brincadeira." (1ª Coríntios 9:26)

Deus te abençoe!




João-francisco Rogowski, Profeta, Apóstolo do Ministério Apostólico Voz Profética, Jurista e Escritor, Professor em cursos de formação de Ministros religiosos, Conferencista, servo do Deus Altíssimo.

POEMA

EU VEJO DEUS!

EU VEJO DEUS Por   João-francisco...