DA ESCURIDÃO À LUZ: A INSPIRAÇÃO DE JÚNIA DIANTE DA DEGRADAÇÃO DO CARNAVAL

A grande batalha espiritual nos dias atuais.

Descubra a História de Coragem e Fé de Júnia em Meio ao Caos - Um Contraponto de Esperança em Tempos Sombrios

por João-francisco Rogowski


O carnaval é uma festa que atrai milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Mas para muitos cristãos, é também um tempo de preocupação e de oração, pois sabem dos perigos e dos pecados que envolvem essa celebração pagã.

Em meio a tanta violência, drogas, sexo e imoralidade, como podemos manter a nossa fé e o nosso testemunho? Como podemos resistir às tentações e às pressões do mundo? Como podemos viver de forma santa e agradável a Deus?

Nessas horas, é bom lembrarmos dos exemplos de homens e mulheres que nos precederam na fé e que nos deixaram um legado de coragem e de amor a Cristo.

Um desses exemplos é o de Júnia, uma mulher que foi apóstola e prisioneira por causa do evangelho. Ela viveu no primeiro século, quando o cristianismo era perseguido e oprimido pelo Império Romano. (Romanos 16:7

Ela enfrentou o sofrimento e a morte por amor a Cristo e ao seu reino. Ela foi uma das primeiras a crer em Jesus e a anunciar a sua ressurreição. Ela foi reconhecida por Paulo como uma apóstola notável, que se destacou entre os demais. Ela foi uma mulher de fé, de ousadia e de sacrifício.

Quem sabe a história de Júnia pode nos inspirar e nos fortalecer neste carnaval? Quem sabe podemos aprender com ela algumas lições para a nossa vida cristã? 

Podemos seguir o seu exemplo e o de seu marido, Andrônico, que também foi apóstolo e prisioneiro? Vamos conhecer um pouco mais sobre essa mulher extraordinária e o que ela tem a nos ensinar.

Como Júnia pregou o evangelho? 


Júnia e seu marido, Andrônico, foram uns dos primeiros a pregar o evangelho no mundo antigo. Eles eram judeus convertidos ao cristianismo, e por isso tinham acesso às sinagogas, onde anunciavam que Jesus era o Messias prometido. 

Eles também pregavam aos gentios, ou seja, aos não judeus, mostrando que Deus os amava e que eles podiam fazer parte da sua família. Eles usavam as Escrituras, os milagres e os testemunhos pessoais para convencer as pessoas da verdade do evangelho. 


Eles também faziam discípulos, ensinando-os a obedecer aos ensinamentos de Jesus e a viver em comunhão uns com os outros. 

Eles plantavam igrejas, organizando os novos crentes em grupos que se reuniam nas casas para adorar a Deus, celebrar a ceia, orar e ajudar os necessitados. 

Eles eram apóstolos, enviados por Cristo com autoridade e dons para liderar e o que indica que eles eram da mesma tribo ou família de Paulo, a tribo de Benjamim. 

Paulo também diz que eles se converteram antes dele, o que significa que eles eram cristãos há mais de 20 anos, desde antes da conversão de Paulo no caminho de Damasco. 

Paulo ainda afirma que eles se distinguiram entre os apóstolos, o que revela que eles tinham um ministério notável e respeitado pelos demais líderes da igreja. 

Paulo também menciona que eles foram seus companheiros de prisão, o que demonstra que eles compartilharam do seu sofrimento e da sua coragem por causa do evangelho. Paulo expressa o seu carinho e a sua gratidão por eles, chamando-os de amados no Senhor

Como Júnia foi reconhecida por Paulo? 

Júnia e Andrônico foram saudados por Paulo na sua carta aos romanos, escrita por volta do ano 57 d.C. Eles estavam em Roma naquela época, provavelmente visitando ou ajudando a igreja local. Paulo os chama de seus parentes,

Como Júnia e Andrônico foram presos?

Júnia e Andrônico foram presos por causa do evangelho, por anunciar publicamente a ressurreição de Jesus e o seu senhorio sobre o mundo. 


Eles enfrentaram as condições terríveis das prisões romanas, onde eram torturados, humilhados e ameaçados de morte. Eles não tinham direitos nem proteção, e sofriam especialmente por serem judeus e cristãos, grupos odiados e discriminados pelo Império. 

Paulo usa uma metáfora de guerra para descrever a prisão deles, chamando-os de companheiros de prisão ou cativos de guerra. Eles estavam lutando uma batalha espiritual contra o pecado, a morte e Satanás, e tinham como arma o evangelho da paz.

Como Júnia viveu a esperança da ressurreição? 

Júnia e Andrônico não perderam a esperança, mesmo nas piores circunstâncias. Eles sabiam que Jesus havia ressuscitado dos mortos e que ele voltaria para buscar os seus. 

Eles criam que a morte não era o fim, mas o início de uma nova vida com Deus. Eles esperavam pela ressurreição dos mortos e pela transformação dos vivos, quando receberiam corpos glorificados e incorruptíveis. Eles ansiavam pela nova criação, onde não haveria mais dor, nem choro, nem luto, nem guerra, nem pecado. Eles se alegravam na esperança da glória de Deus, que seria revelada em Cristo e nos seus santos.

Como Júnia nos inspira neste carnaval? 

A apóstola Júnia é uma inspiração para todos os cristãos que querem seguir a Cristo com ousadia e amor. Ela nos ensina que o evangelho é para todos, homens e mulheres, judeus e gentios, ricos e pobres. 

Ela nos mostra que o ministério é um dom de Deus, que não depende do nosso gênero, mas do nosso chamado e da nossa capacitação pelo Espírito Santo. 

Ela nos desafia a sermos fiéis a Cristo, mesmo diante da perseguição e do sofrimento, sabendo que ele está conosco e que ele nos recompensará. Ela nos convida a participar dos seus sofrimentos, como ele participou dos nossos, e a esperar pela sua glória, como ele espera pela nossa.

Neste carnaval, podemos nos lembrar de Júnia e de seu exemplo de fé. Podemos nos afastar das obras das trevas e nos revestir da armadura da luz. 

Podemos nos abster das paixões da carne e andar no Espírito. Podemos nos dedicar à oração, à leitura da Palavra, ao louvor e à comunhão. 

Podemos aproveitar a oportunidade para testemunhar do amor de Deus e da salvação em Cristo. Podemos nos preparar para o dia em que veremos o nosso Senhor face a face e ouviremos dele: “Bem está, servo bom e fiel”.

Que Deus nos abençoe e nos guarde neste carnaval. Que ele nos dê graça e paz, em nome de Jesus. Amém.

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POEMA

EU VEJO DEUS!

EU VEJO DEUS Por   João-francisco...