🙏 Orações e Cantorias

        🙏 Orações e Cantorias                                                                           

Recebi via whatsApp, do meu querido amigo Ruy Gessinger, texto de sua lavra, intitulado "Orações e Cantorias”.

Ao ler e reler a narrativa do amigo Ruy voltei à minha adolescência, como ele, também fui coroinha, amava estar no altar ajudando a celebrar a santa missa.

Fui coroinha e hoje sou "coroa", busco me atualizar em tudo, sou um razoável conhecedor de informática e outras modernidades, mas convenhamos, nossa juventude era diferente, e que diferença!

Tínhamos respeito por nossos pais, professores, reverência pelo sagrado, maconha nem pensar!

Como nunca, o mundo carece de orações, do amor e da misericordia de Deus.

Aproveitem o texto. Boa leitura!



Orações e Cantorias


Ruy Gessinger.*




Da minha meninice em Santa Cruz,que quanto mais recordo, mais feliz me parece, quero compartilhar  passagens, algumas que até podem parecer menos verossímeis.


Eu era coroinha e sabia de cor e salteado toda missa em Latim. É certo, me fascinavam as missas solenes. Continham  uma série de rituais que me impressionavam, além da beleza de vestes e paramentos. Mas eu gostava mesmo era da missa fúnebre . O padre de preto. Ao invés das sinetas,  as matracas e o grave “ dies irae, dies illa”. Talvez isso explique o gosto que tenho ao ouvir o Requiem de Mozart.


Como já contei, estive dois anos no Seminário. Mais tarde, lecionando numa Universidade, reencontrei diversos colegas daquele tempo. Pronto: nosso programa era nos reunirmos sextas feiras, após as aulas noturnas , assarmos um churrasco e  dê-lhe cantoria quase até de manhã .



Cantávamos desde canções populares até o Hino Inaciano, não deixando jamais de entoar o “ Stabat Mater dolorosa “. E muitas passagens da missa, como o “Tantum ergo sacramentum”.  



Coisa, é bem de ver, meu jovem leitor, de dinossauros. De pterodáctilos.

Onde é que foi parar o canto durante um encontro, ou numa  viagem? Foi à breca. No seu lugar reinam as caixinhas de som. 


Na minha casa era costume rezar antes de iniciar o almoço. À noite rezavamos o terço, ajoelhados ao pé do fogão , no inverno; e, no verão, na sala de refeições. Só então jantávamos. Depois , na hora de dormir, cada um se ajoelhava ao lado da cama e rezava mais um pouco. 


Também por muito tempo rezei para  ter sucesso nalgumas empreitadas ou para sair de apuros. Não sei se a oração foi a causa eficiente do sucesso daquilo que eu queria, mas que mal não fez, isso não fez. 



Algo que me faz rir até hoje  foi o pioneirismo de meu pai no que tange à terceirização. Sim, a História há de fazer justiça a ele, um dia, por ter sido o precursor dessa prática.


Quando oravamos  em família ele, por vezes, dizia para minha irmã Lia: “agora tu vais no quarto  rezar mais uma dezena, porque eu prometi uma oração para conseguir vender uma mercadoria” . Em outra ocasião: “Ruy, tu vais ter que  rezar um terço inteiro, pois fiz promessa para que não se estrague meu caminhão”. Ou seja: pedia uma graça e terceirizava o cumprimento da promessa. Genial!


Com o tempo a gente  “não tem tempo” para rezar,  começa a se achar onipotente, que nunca vai ficar doente ou envelhecer. Nem quer saber de meditação. Observo as feições serenas das  pessoas que costumam orar. Só pode fazer bem.


Portanto oremos e principalmente cantemos!


❤️ A Mais Linda História De Amor - A Paixão De Cristo

            A Mais Linda História De Amor - A Paixão De Cristo                                                                           



Todos os anos durante a semana santa, medito, reflito e oro em busca de compreensão sobre o mistério da crucificação de Cristo. Com o passar do tempo, pouco a pouco comecei a vislumbrar nuances da magnitude da Obra da Cruz.

Em um nível mais profundo, a cruz aponta para a intensa relação entre amor e morte. Como já foi dito: não foram pregos que seguraram Jesus à cruz. O amor é a causa final da morte do Senhor. A água do amor de Jesus que lavou os pés de seus discípulos na última ceia, agora sangra como amor por todas as pessoas. 

A maior, mais profunda e mais bela história de amor é a morte de Jesus na cruz. 

Muitas vezes, entendemos mal a cruz em termos de sacrifício extremo, em termos de amor final, como a subtração da vida em vez da doação da vida, como uma tragédia e não como um triunfo. 

Jesus não se agarra à cruz como uma ponte entre nós e Deus. Jesus é Deus na cruz escolhendo amar à humanidade; escolhendo amar você e eu.

Independentemente do que acreditamos sobre nós mesmos, apesar de todo o mal que nos rodeia, das injustiças sociais, da corrupção política, das guerras, das pandemias, apesar de nossos pecados,  a cruz é o arco sempre presente do amor de Deus que se estende para chegar até nós. 

Onde quer que estejamos, não importa o quão longe de Deus possamos estar, ou os caminhos tortuosos e equivocados que percorremos, nunca estamos muito longe e jamais abandonados. O arco do amor de Deus é longo, sem fim, e não conhece limites.

A árvore pela qual Adão e Eva caíram é hoje a cruz pela qual Cristo é levantado e atrai todas as pessoas para si mesmo. Sua queda tornou-se sua elevação. Através da cruz, nossa queda tornou-se nossa elevação. É tudo e só por amor!

A cada sexta-feira santa nos é dada uma nova chance de crucificarmos na cruz de Cristo as mazelas humanas, é uma grande oportunidade para nos livrarmos da angústia, ansiedade, medo, depressão, desesperança, baixa autoestima, sentimento de escassez, etc. 

Rejeite esses males, eles não têm permissão para agirem na sua vida,  crave-os na cruz do calvário onde é lugar deles, porque Nosso Salvador levou na cruz tudo isso. Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu.  (Isaías 53:5)

O amor na cruz sempre tem a palavra final e assim Jesus pode dizer: "Está consumado." Nada há além de amor. Só há amor.

Cristo morreu por nós, não porque somos pessoas más, pecadores inúteis, mas porque somos amados! 

Deus nos amou primeiro, e antes mesmo de nos formarmos no ventre materno, Ele nos escolheu e nos amou!

Agradeçamos e celebremos a maior história de amor de todos os tempos! 



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João-francisco Rogowski ― Jurista, Escritor, Hermeneuta Bíblico, pesquisador sobre temas Teológicos, Professor em cursos de formação de Ministros religiosos, Conferencista, Apóstolo do  Ministério Apostólico Voz Profética. 

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